Quilombolas do Maranhão sofrem com o avanço de grileiro

Comunidade Pacoã tem sido alvo de ataques e grande devastação ambiental

Os quilombolas do Território Caruma, na Baixada Maranhense, viram as incursões de um grileiro aumentarem, desde dezembro de 2023. Além das ameaças de violência física contra os moradores do local, os invasores também têm devastado grandes áreas de mata nativa.

O momento de tensão ocorre após a aprovação da nova Lei de Terras do Maranhão, que além de proibir a regularização fundiária das comunidades tradicionais, facilitou a compra de grandes terras públicas pelo agronegócio.

Presidente da Associação de Desenvolvimento Comunitário Quilombola dos Moradores do Povoado de Pacoã, Edilson dos Santos Leite, está à frente do processo de defesa da comunidade e do meio ambiente. A atuação lhe rendeu inúmeras ameaças de morte.

“Eu me lembro quando ele chegou vir aqui em minha casa. Quando me cumprimentou disse que iria guardar bem a minha fisionomia para nunca mais esquecer”, relembra o líder quilombola.

O autor da ameaça teria sido o agropecuarista Paulo Roberto Lopes Cavalcante, conhecido como Paulo Guedes. Desde 2020, o empresário afirma que teria comprado a área. De lá pra cá, ele já tentou por diversas vezes expulsar as famílias.

Em meados de dezembro começaram a chegar as primeiras máquinas para “limpar o terreno”. A invasão das terras, levou os quilombolas a realizarem um grande protesto no dia 6 de janeiro, impedindo que os tratores continuassem o desmatamento.

Porém, no dia 9, um terceiro trator chegou à região. Carros com homens armados levaram terror à comunidade que possui inúmeras mulheres e crianças. A polícia esteve presente no local, mas ninguém foi preso.

“Ele já desmatou muito”, lamenta Edilson. “Nós estimamos mais de 100 hectares. Ao menos 350 palmeiras já foram derrubadas. Ele quer abrir essas estradas e pelo caminho vai matando nascentes de água também, inclusive aquelas que abastecem a cidade de Pinheiro”.

Edilson explica que apesar de terem conquistado recentemente na justiça a reintegração de posse, Paulo Guedes segue agindo à revelia da Lei e ameaçando de morte todos aqueles que se levantam contra seus crimes.

“Ele se diz um homem sem freio e que ninguém pode pará-lo. Continua nos ameaçando, dizendo que até pode perder a terra na Justiça, mas que vai levar com ele algum líder da comunidade. Diz que resolve na bala”, denuncia Edilson.

Vereador é cúmplice

O responsável por levar Paulo Guedes à região é o vereador de Pinheiro Rubemar Ribeiro (PDT). Edilson explica que o político tentou retirá-lo da presidência da Associação e também teria feito ameaças no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pinheiro. A suspeita é que Ribeiro também tenha interesse nas terras qilombolas

Entenda as mudanças na Lei de Terras

A Lei 12.169/2023 foi sancionada pelo governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), em dezembro do ano passado, e ficou conhecida como a Lei da Grilagem, devido ao seu caráter de favorecimento aos grandes empresários do agro.

O texto amplia de 200 para 2.500 hectares a possibilidade de compra de terras públicas pela iniciativa privada e extingue as terra devolutas reservadas, incluindo aquelas que possuem ecossistemas originais que devem ser protegidos.

Diversas entidades denunciam que a Lei da Grilagem irá aumentar o conflito no campo, em um estado já marcado pela grande violência contra quilombolas, indígenas e comunidades tradicionais.

Ainda há o fato do poder público estar abrindo mão de 15 milhões de terras agricultáveis. A entrega do patrimônio público lesa a pátria pelo valor estimado da área (R$ 60 bilhões), bem como fere o direito à terra de milhares de brasileiros.

Atualmente a lei está sendo questionada no STF (Supremo Tribunal Federal). A matéria é objeto da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7588, distribuída ao ministro Luiz Fux. Ainda não há data para o julgamento.

Anos de espera

Edilson também conta que a comunidade entrou com pedido de titulação das terras no INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em 2007. Apesar de já ter sido condenado na justiça pela morosidade, os quilombolas de Pacoã ainda não possuem o documento.

Maranhão violento

O estado do Maranhão é considerado o mais perigoso e violento para as comunidades tradicionais. Os inúmeros casos de assassinatos e invasões é reflexo da conivência dos governos em todas as instâncias.

“O cenário já é de extrema violência, mas estamos ainda mais preocupados depois da aprovação da Lei de Terras”, afirma Wagner Silva, ativista da CSP-Conlutas Maranhão.

“Essa lei foi aprovada em caráter de urgência sem nenhum debate público. É uma clara exclusão de todos aqueles impactados pelo projeto. Tão logo a lei foi aprovada na Assembleia Legislativa, no mesmo dia o governador Carlos Brandão sancionou”.

Toda solidariedade

A CSP-Conlutas manifesta apoio à todos aqueles que lutam por terra, moradia e melhores condições de vida. É fundamental que os crimes de Paulo Guedes sejam denunciados e exigimos uma resposta imediata da Justiça e do governo Lula.

“Não é coincidência que assim que a lei recebe a aprovação os tratores comecem a invadir o território de Pacoã. Nesse momento, é fundamental cobrir de solidariedade os quilombolas em luta no Maranhão”, conclui.

Fonte: CSP Conlutas

O Sintrajufe-MA convida toda a categoria para participar da Assembleia Geral

Neste momento crucial, precisamos da união de todos os sindicalizados e da sociedade em geral. Juntos somos mais fortes na defesa dos nossos direitos e da representação sindical. Participe desta luta contra o nepotismo e a favor da liberdade sindical! Os trabalhadores do Poder Judiciário da União e do Ministério Público da União estão em luta! 

Estacionamento no local e também será servido um coffee break. 

SINTRAJUFE-MA reivindica melhorias para servidores

A diretoria do SINTRAJUFE-MA encaminhou Carta Aberta aos representantes do TRT, TRE, Justiça Federal, PR e PRT no Maranhão implementação imediata de medidas que promova a valorização e preservação das atribuições legais e exclusivas dos servidores concursados.

No documento, a diretoria expressa sua preocupação em relação às condições de trabalho vigentes dos servidores públicos do Poder Judiciário da União e do Ministério Público da União, ao tempo em que, apresenta um conjunto de reivindicações que promovam a valorização da força de trabalho, sugerindo melhorias na qualidade de trabalho.

O sindicato aguarda o agendamento de audiências com a administração dos tribunais e procuradorias para tratar dessas pautas protocoladas.

A Carta Aberta reforça que, ao longo dos últimos anos, “os servidores vinculados a este sindicato têm demonstrado um notável desempenho funcional e eficiência administrativa, conforme atestado por indicadores dos órgãos de controle externo, como o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público, mesmo com condições não tão adequadas de trabalho e valorização necessária”.

Para a entidade, esse reconhecimento externo da produtividade é um testemunho tangível do compromisso dos servidores em contribuir para o alcance dos melhores resultados possíveis, beneficiando os jurisdicionados e cidadãos que buscam os serviços de nossas instituições.

Ainda assim, ao contrário do que ocorre em alguns tribunais estaduais, não há qualquer reconhecimento a produtividade desses servidores.

No entendimento do SINTRAJUFE-MA, essa situação aliada “à falta de contrapartidas adequadas, gera insatisfação e compromete o engajamento sustentável dos servidores, afetando não apenas o desempenho profissional, mas também as relações interpessoais e a saúde geral”.

Abaixo as reivindicações apresentadas pelo SINTRAJUFE-MA

  • Incentivo e desburocratização do gozo de licenças capacitação;
  • Acréscimos financeiros e aumento nos benefícios a exemplo do Poder Judiciário Estadual do MA e AM;
  • Redução de jornada de trabalho, principalmente pelo alto grau de avanço tecnológico presente nas atividades desempenhadas;
  • Redução do percentual presença de servidores requisitados de outros órgãos e aumento do percentual de destinação de  funções comissionadas para os servidores concursados.
  •  Proibição que trabalhadores terceirizados tenham acesso aos sistemas informatizados dos órgãos em nível similar ao  de servidores e gestores, notadamente, em relação àqueles  sistemas com informações sensíveis e sigilosas como PJE,  SISBAJUD, entre outros;
  • Término da política de uso da residência de pós-graduação como meio para violar o princípio constitucional do concurso público como forma de acesso aos cargos públicos;
  • Outras iniciativas inovadoras possíveis

Fenajufe orienta que Sindicatos solicitem aos tribunais regionais o pagamento retroativo dos quintos

A Federação disponibilizou para as entidades o modelo de requerimento elaborado pela Assessoria Jurídica Nacional

Para isso, a Federação disponibilizou para as entidades o modelo de requerimento elaborado pela Assessoria Jurídica Nacional (Cezar Britto e Advogados Associados) que deve ser adaptado para o Sindicato.

A Fenajufe, como representante do conjunto das servidoras e servidores do PJU e MPU, também encaminhou ofícios sobre o tema aos conselhos e tribunais superiores, TJDFT e PGR.

Vetos

Após a forte mobilização dos últimos meses, parlamentares da base do governo e da oposição fecharam acordo e votaram pela derrubada dos vetos 10 e 25/23 durante sessão conjunta do Congresso Nacional no dia 14 de dezembro.

O veto nº 10/23 é decorrente do PL 2969/22 do MPU e trata do nível superior (NS) para técnicos do MPU; da não absorção dos quintos por futuros reajustes; da essencialidade dos cargos de analistas e técnicos do MPU à atividade jurisdicional; e da exclusividade de cargos comissionados a servidores efetivos.

Já o veto nº 25/23 é decorrente do PL 2342/22 do PJU e trata da não absorção dos quintos nas parcelas de recomposição salarial parcial; da legalidade da acumulação da VPNI e GAE dos oficiais de justiça; da transformação do adicional de qualificação por diploma de ensino superior (NS) em Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI), para os técnicos judiciários; e da essencialidade dos cargos das carreiras do judiciário.

Leia mais:

Republicação da Lei 14.687/2023

Fonte: FENAJUFE

Sitraemg divulga moção de repúdio a condenação injusta ao Sintrajufe-MA

Por lutar contra o nepotismo no TRT16, sindicato maranhense foi condenado a pagar indenização de R$ 3 milhões ao ex-presidente do Tribunal, mas recorre da decisão

O Sitraemg publica, abaixo, a íntegra da moção de repúdio à decisão antissindical do Tribunal de Justiça do Maranhão contra o Sintrajufe-MA.

A moção foi aprovada durante a XXIII Plenária Nacional da Fenajufe, realizada de 23 a 26 de novembro, em Belém (PA).

“É fundamental que todos os sindicatos de base da nossa federação, e a Fenajufe enquanto entidade, se somem na construção de uma campanha nacional de solidariedade ao Sintrajufe/MA”, recomenda a nota.

A entidade maranhense foi condenada pelo TJMA a indenizar, em R$ 3 milhões, um magistrado que havia sido denunciado por prática de nepotismo na Justiça do Trabalho daquele estado, na década de 1990.

Comprovadas as denúncias de nepotismo, parentes e apadrinhados políticos dos magistrados foram demitidos depois de investigações do MPF e TCU.

Em consequência disso, o Sintrajufe/MA e seus dirigentes passaram a ser alvo dos mais diversos tipos de ameaças e perseguições. Um deles, Paulo Rios, chegou a ser agredido no elevador do TRT, pelo então presidente do tribunal, desembargador Alcebíades Tavares Dantas.

Rios foi demitido e só conseguiu ser reintegrado 11 anos depois.

Depois de aprovada a moção de repúdio na XXIII Plenária da Fenajufe, as delegações de todos os estados presentes, incluindo a do Sitraemg, manifestaram solidariedade ao sindicato maranhense e renderam homenagens ao seu ex-dirigente, que participava do evento.

Paulo Rios já havia recebido homenagem do Sitraemg em junho de 2009, em solenidade de posse da diretoria da gestão 2009/2011.

Matéria: Reprodução/SITRAEMG

Fenajufe publica moção de repúdio ao TJ/MA por prática antissindical ao condenar o Sintrajufe/MA no exercício da liberdade sindical

Ação está na pauta de julgamento do STF; carta aberta ao Supremo requer retirada de pauta da sessão virtual para melhor análise

Ao denunciar práticas de nepotismo e loteamento político de cargos e uso indevido de recursos públicos no Tribunal Regional do Trabalho da 16ª região (TRT16) ainda em 1995, o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União no Maranhão (Sintrajufe/MA) e seus dirigentes enfrentaram ameaças e perseguições ao longo dos anos.

O ex-diretor do sindicato Paulo Rios, dirigente histórico do sindicalismo brasileiro e da Federação, à época no comando das denúncias foi agredido e sofreu todo tipo de retaliação por parte da administração do tribunal sendo demitido do cargo público e reintegrado depois de 11 anos.  

As denúncias, foram comprovadas pelo Ministério Público Federal e Tribunal de Contas da União e resultaram na demissão de apadrinhados políticos e parentes de magistrados, causando ira na gestão daquele tribunal que entrou com uma ação contra o sindicato.

Mesmo que a luta do Sintrajufe/MA tenha contribuído para edição da Resolução nº 07 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ),  da Resolução nº 07 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e da Súmula Vinculante nº 13 do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiram definitivamente o nepotismo em todo o serviço público brasileiro, marcando uma vitória histórica, o  ex -presidente do TRT16, conseguiu, por meio do corporativismo da magistratura, a condenação do sindicato por danos morais em uma batalha que se arrastou por todos esses anos.

A decisão do Tribunal de Justiça do estado do Maranhão (TJ/MA), transitada em julgado e que alcança valor acima de R$ 3 milhões em desfavor do sindicato evidencia decisão antissindical, buscando não apenas punir e intimidar o Sintrajufe-MA, mas todo o movimento sindical e social no Brasil.

Com indignação, a Fenajufe e sindicatos filiados presentes na XXIII Plenária Nacional repudiaram a decisão do TJ/MA por negligenciar a luta legítima das organizações sindicais, por desrespeitar o direito à liberdade sindical e por entender que tal sentença só reforça as práticas antissindicais nas administrações públicas.


 Moção de Repúdio à decisão antissindical do TJ Maranhão contra o Sintrajufe-MA por combater o nepotismo, o loteamento de cargos e uso indevido de recursos públicos

Vetos 10 e 25: Fenajufe orienta Sindicatos a enviarem representantes a Brasília para intensificar luta pela derrubada dos dispositivos

Sessão conjunta para deliberar vetos pode ocorrer na quinta-feira (23); mobilização no Congresso continua

A Fenajufe enviou ofício aos Sindicatos de base, orientando-os a intensificar, ao longo desta semana, a mobilização pela derrubada dos vetos 10 (MPU) e 25 (PJU), relacionados aos Projetos de Lei 2969/22 e 2342/22, respectivamente. Isso se deve à possível realização, na quinta-feira (23), de sessão conjunta do Congresso Nacional para deliberar sobre vetos, incluindo os dispositivos de interesse das servidoras e servidores do Judiciário e do Ministério Público da União.

Considerando a coincidência da data com a abertura da XXIII Plenária Nacional da Fenajufe em Belém, a Federação sugere que os Sindicatos filiados designem representantes para acompanharem as movimentações políticas a respeito dos vetos, em Brasília, nesta semana.

Para mais informações sobre a plenária, clique AQUI.

A presença da categoria na capital federal é essencial para dar continuidade aos esforços de convencimento e pressão sobre os parlamentares. Esse trabalho, liderado pela Fenajufe em colaboração com as entidades filiadas nos últimos meses, culminou no apoio expresso de senadoras(es) e deputadas(os). Isso foi alcançado por meio de visitas aos gabinetes e a realização de diversas reuniões.

A Fenajufe destaca a relevância da continuidade desses esforços, uma vez que a derrubada dos vetos demanda votos da maioria absoluta do Congresso, sendo 257 na Câmara e pelo menos 41 no Senado. A mobilização deve persistir até que os dispositivos sejam efetivamente derrubados.

Leia o ofício na integra AQUI.

Relembre:

O Veto 25/23 trata da não absorção dos quintos nas parcelas de recomposição salarial parcial; da legalidade da acumulação da VPNI e GAE dos oficiais de justiça; da transformação do adicional de qualificação por diploma de ensino superior (NS) em Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI), para os técnico judiciários; e da essencialidade dos cargos das carreiras do judiciário.

Já o veto 10/23 trata do nível superior (NS) para técnicos do MPU; da não absorção dos quintos; da essencialidade dos cargos de analistas e técnicos do MPU à atividade jurisdicional; e da exclusividade de cargos comissionados a servidores efetivos.

Fonte: Fenajufe

Consciência Negra: Basta de racismo e violência do Estado contra o povo negro. Reparações, já!

Mais de 300 anos depois, a luta dos líderes negros Zumbi e Dandara e a existência do Quilombo dos Palmares seguem sendo exemplo de resistência e de combate ao racismo, à violência e à exploração. Neste mês da Consciência Negra, que tem o dia 20 de novembro como data simbólica, é imprescindível resgatar essa história e suas lições.

Este ano, o 20 de novembro foi aprovado como feriado estadual em São Paulo, fruto da luta travada há vários anos pelo Movimento Negro e que já garantiu essa conquista em seis estados brasileiros. Agora, a exigência para que o governo Lula faça o mesmo em nível nacional é fundamental, pois queremos que essa data, que simboliza a luta dos explorados, seja reconhecida em todo o país.

Por quase 100 anos, o Quilombo dos Palmares resistiu e enfrentou os ataques dos colonizadores portugueses e holandeses e da elite latifundiária da época. Mas mais do que um refúgio de negros e negras foragidos, Palmares também reuniu indígenas, mulheres e homens brancos pobres, que se organizaram em unidade e de forma coletiva. Com fugas, revoltas e autodefesa enfrentaram e enfraqueceram o regime escravocrata.

Lições de luta e resistência que se repetiram em outros momentos, como na Revolta da Chibata, Balaiada, Revolta dos Malês, Cabanagem, e outras, e que até hoje são necessárias para enfrentar o racismo e a exploração que ainda recaem sobre a população negra, já que a abolição, sem reparação, manteve negros e negras excluídos/as e à margem da sociedade, com consequências que vemos até hoje.

O racismo e a violência do Estado

Os números não deixam dúvidas. O racismo faz parte do funcionamento da sociedade capitalista, podendo ser verificado na exclusão e marginalização impostas aos negros e às negras, seja no mercado de trabalho, educação, saúde, moradia e várias áreas.

Fonte: CSP Conlutas